carta pro diego
Diego,
Cheguei em casa e pensei no que tinha dito, nessa coisa de carta e de que já havíamos pensado nisso. Realmente a carta do Abujanra pro Paschoal é ótima. É sempre estranho ver essa gente que veio antes e pensou o que a gente mais ou menos pensa hoje. É claro que o papel velho e o texto feito a máquina é outra coisa. Parece até mais romântico e mais sério, sei lá.
Você disse que era bacana isso, de escrever e falar o que se está fazendo e pensando e é por isso que estou aqui no blogue, que não existia naquela época, mas que pode fazer sua vez de carta velha e maquinada.
Esse período termino a UNIRIO e será estranho não estar mais ali e ver aquelas pessoas. Hoje quando cheguei fiquei vendo as pessoas que conheço por estar ali a tanto tempo: o pessoal da guarita, uns que a gente cumprimenta, mas que não sabe quem é de fato. Sinto como que uma nostalgia antecipada, afinal, como você, vim parar no Rio via UNIRIO e todos que conheço são, direta ou indiretamente, daquele lugar. O fato é que esse é o 6° ano de Rio de Janeiro e que de lá pra cá tanta coisa aconteceu que já nem sei mais.
Agora to aqui em casa, bebendo uma lata de cerveja e escrevendo pra você e pensando que o tempo passa e que estar vivo as vezes é muito maluco. Lembra da gente no primeiro período? Cheio de história e de expctativa pela cidade desconhecida? Lembra da gente falando de teatro no mosca com a Clara, Tiago, Lídia, etc? E faz tanto tempo que não vejo eles. A Clara faz séculos. (Hoje, por acaso, encontrei a Maíra e perguntei deles e lembrei que a gente bebia no mosca. Lembra que ela namorou o Joel?)
Hoje quando você me mostrou a carta e conversamos brevemente pensei que faz tempo que a gente não bate um papo de fato, de falar sentado e sem ter que ir embora. Acho que a gente deve combinar de ficar sentado e falando e bebendo cerveja.(Lembra que antes você não gostava de cerveja?)
Bem, essa carta pode durar horrores e acho que não é esse caso. É que achei a idéia boa e já que temos todo esse planeta virtual porquê não usá-lo? Cada um com sua máquina, não é mesmo?
No mais falta um papo sentado e atualizar o passado. Lembrar que, ainda que pouco, a gente tá mais inteligente agora do que eramos quando chegamos na Guanabara a 5 anos atrás.
Abraço,
Saudades de conversar sentado,
Fernando.
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