sexta-feira, agosto 03, 2007

depois de ontem.

(EM VOZ ALTA E CALMA)
Sacando o tempo passar reparo que até as plantas mudam de posição e eu fico pensando na vida e penso que a vida realmente pode ser boa. Preciso do que? Preciso ler alguma coisa e leio alguma história e depois vejo que o mundo é bom.

Não quero ser um cara de sucesso, não quero ser um cara pop. Quero apenas levar minha vida e, na medida do possível, quero viver a vida em paz.

Não tenho a ambição do reconhecimento. Quero apenas que de quem eu gosto também goste de mim. Não quero agradar ou atingir a todos. Minha matemática é simples e vulgar.

Do que quero posso apenas dizer que quero descolar uma mulher bacana porque isso eu quero mesmo. Não porque juntos seremos felizes pra sempre, mas porque acredito em parcerias e acho que o amor(ou qualquer nome que seja) é capaz de coisas incríveis. Acho que ter uma família com a pessoa amada deve ser uma experiência do caralho. Assim como dividir os salários para comprar coisas pra casa e etceteras.

Quero continuar com meu teatrinho agressivo que aparenta aquilo que eu nem acho e que me faz ter certeza que o mundo é, de uma maneira surpreendente, muito mais moralista do que eu. Porque aquele teatrinho lá só debocha das coisas sérias pra afirmar que essas coisas são realmente sérias e não o contrário, o que, acho, que nem sempre é bem compreendido - mas também ser compreendido é coisa pra publicitário e não pro meu teatrinho.

Quero que tudo seja assim e não quero ser esses caras que vivem dizendo que o tempo é curto e que não têm tempo pra nada. Quero meu salário médio e minha vida média. Quero a paz possível que eu possa ter.

E só.