sábado, agosto 12, 2006

Fico sentado e vejo as duas crianças que dançam. Criança é mesmo genial, um animalzinho perfeito que ainda não foi completamento moldado. E elas dançam, como que possuídas, e mexem o corpo pra cima e pra baixo numa repetição doentia e alucinada. Elas sabem que dançar não tem a ver com ritmo. Elas dançam e se repetem e giram sobre si mesmas e gargalham com o prazer de ficarem tontas. E seguem pra baixo e pra cima e provam que toda boa dança se trata mesmo de prazer e não de requinte.