sábado, julho 21, 2007

Eu giro sem sentido em cima de velhas manias,
eu acendo fósforos no escuro para vê-los brilhar.
Ardem tanto e tão rápido pra depois morrer.
Uma pena.

Deitado no chão tento acompanhar o ventilador,
meu olhos cansam e eu não resisto.

A janela aberta e a luz apagada:
a velha brincadeira com a brasa do cigarro.
Eu desenho mil coisas invisíveis
eu invento novas cores em tons escuros.