A boca tá escancarada na minha frente. Ela faz beicinho. Ela simula danças estranhas. No meio da primeira garrafa ela pôs um dedo no líquido e chupou o dedo. Riu muito. Riu escandalosa. Eu ri também pra acompanhar. Ela insiste que eu não devo sair da cadeira. Ela insiste em perguntar qual é o meu problema. Eu só rio. Ela elogia meu dentes, ela diz dentes de macho, dentes de cavalo. Ela quer que eu fique assim na cadeira. Eu não me mexo. Eu sigo as instruções. Ela sabe das coisas. Eu obedeço.
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