segunda-feira, outubro 29, 2007

A Saga de um Louco, ela disse.

Nem quero e nem sei das suas dores. Você se comove sempre com isso. É só aparecer um idiota perguntando que que foi? e você já pensa nele, não é? Eu nem sou esse idiota, não esse específico...sou outro tipo de idiota. Olha, benzinho, e sente bem devagar minha ironia bem humorada, sua tristeza só é bonita de relance, ninguém suporta sua mania de sofrer sempre e com tanta força.
Eu gosto sim dos beijinhos que damos, gosto sim das suas pernas curtas que se abrem. Mas nem quero o pacote de histórias e causos e pensamentos. O pacote que nem me interessa porque sou egoísta e mesquinho. 1 em mil e que se foda, as 999 têm lá seu charme vulgar.
Gosto é de sentar no bar, beber uma cerveja e ver o tempo passar. Reparo na vida de um ou de outro e me dou por satisfeito. Sou um imbecil que adora as próprias imbecilidades, fazer o que? Nem quero ser o novo diretor de teatro da nova geração carioca.
( E agora, enquanto falo isso, eu lembro de uma mocinha aí que me passou num vulcão. Lembro dela e dos peitos que ela tinha. Tão certinhos no corpo...combinando tanto com o resto...um mimo.)
Sempre que sento aqui eu me lembro de você e penso no que você tanto quer e porque me procura tanto pra falar as mesmas coisas. Você é muito mais bonitinha do que insiste em disfarçar e acho, e acho mesmo, que suas tristezas têm mais beleza do que eu vejo. É apenas porque eu não sou o cara certo. Apenas porque nem me dedico e porque nem quero me dedicar. Apenas porque você me vê e me inventa assim como eu faço o mesmo contigo.
Estamos empatados, não estamos?