sobre as mulheres.
gosto de falar coisas bonitas para mulheres, mas falo pouco. é que elas confundem ternura com eternidade. é que toda e qualquer mulher quer sempre mais. elas sempre querem mais. e o peso disso nem dá. nem rola. não pra mim que sou simples e previsível. sei dos meus limites e conto deles pra elas. mas mesmo assim elas sempre acham que me dobram, sempre acham que com calma me fazem mudar de idéia. talvez elas estejam certas, não sei. mas não gosto que elas esperem de mim coisas que não posso dar conta. até porque tenho lá meu moralismo e não gosto de ser responsável por mágoa alguma. ainda mais por mágoa de mulher que eu gosto, que me dou bem.
e todas elas são loucas e fantásticas. todas elas têm a cabeça cheia de problemas da musiquinha do roberto. umas coisas que elas têm e que você resolve. umas coisas simples que só precisam ser desditas. é tão bonito ver elas sofrerem por coisas que você sabe que dá jeito.
e gosto de estar com uma mulher e me dedicar e ficar com ela horas e horas sendo um que não sou eu na vida real, mas que sou eu com ela, com ela alí, daquele jeito que uma mulher fica quando está comigo. pois gosto de me sentir único nessas horas e espero isso delas também. a recíproca é quase sempre verdadeira.
e adoro os beijos na boca e o esforço pelo encaixe perfeito. adoro quando elas saem de si mesmas e esquecem o bom tom.
numa noite fria uma boa mulher é melhor que cobertor, não é adoniran?
2 Comments:
ok, sexta-feira chuvosa e tirei a noite pra internetar e ler seu blog. assumo. e como não posso deixar o que me move passar batido, deixo mais um recado pra dizer que aquilo sobre o que você fala ali em cima, no texto do bukowski, é o que eu sinto quando passo aqui e leio coisas assim. não estar sozinha.
(ainda que eu seja a mulher que quer sempre mais e confunde mesmo ternura com eternidade.)
mas se as mulheres não misturarem isso qual é a graça?
bjs.
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