sou mesmo um tipo jacu. sempre fui. desde sempre foi assim. em qualquer noite e em todas há algum momento em que penso o que estou fazendo alí, entre aquelas pessoas. e geralmente são pessoas legais, das quais gosto de maneira geral. mas há sempre uma solidão, uma jacuzisse que domina o meu pequeno, e regulado, convívio social. sei que convívio social é o caralho, que essa expressão é babaca, mas é por aí que sou jacu, é nesse convívio que sei disso.
as vezes queria sumir ou gritar que só há merda sendo dita, que nada é assim tão legal, tão satisfatório. no fim acho que todo pecado é a vaidade, e que é a vaidade que nôs faz ter o esforço pra estarmos aí entre os nossos, sendo mais ou menos, pelo menos, e de vez em quando, respeitado.
mas o fato é que tudo isso é uma babaquisse sem tamanho.
é a grande punheta universal, por assim dizer.
sei que falo sozinho e que agora inventei essa merda de blogue pra fugir de todo mundo. pra fazer de conta que estou fingindo ser invísivel enquanto a verdade é que talvez eu não queira ser invisível. maldita vaidade de novo!
maldita tudo que é e pensa ao mesmo tempo, maldita indecisão que é saber se estamos ou não na vida de fato.
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