continua. proj. ver.
Ela tá dormindo do meu lado e, as vezes, respira ofegante e o ar sai pela boca. Ela faz beicinho quando dorme. É o beicinho mais tesudo que já vi. Ela mostra os dentes quando o ar sai pela boca e fica com aquela cara maravilhosa de vagabunda vulgar. Agora ela é grande e desengonçada e nem parece a vaca habilidosa com quem acabei de trepar. ( Se as mulheres tivessem apenas duas caras seria perfeito. Uma de dormir e outra de trepar.)
Eu fico pensando minhas coisas e olho pra ela e chego a conclusão que ela é um anjo, um anjo com a buceta mais incrível que já vi. Não é rosa como as outras. É uma buceta dourada que machuca o pau quando goza. A buceta mais ácida que já chupei.
Ela tem um peito incrível e quando tirei a roupa dela fiquei tanto tempo olhando pro seu peito que ela reclamou e perguntou 'o que significava isso tudo?'. Sempre me admirei com as mulheres diretas. Minha mãe era assim, direta.
(Até hoje eu lembro da cara da minha mãe quando disse uma coisa que eu não queria saber e que ela sabia que eu não queria saber, mas que mesmo assim me contou. Minha mãe era fria. Fria e elegante. Foi com ela que eu aprendi que as mulheres elegantes não prestam porque não precisam de ninguém. O oposto das vulgares que por qualquer 'por favor' te põem no céu.)
A gente já se conhecia à algum tempo. Ela sempre se interessava pelas coisas que eu fazia e sempre dizia que eu devia estar bêbado sempre porque era só assim que ela gostava de conversar comigo. Eu ria. Ria e concordava porque era só isso que eu podia fazer.
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