sábado, junho 23, 2007

Do caderno da Vovó.

Minha vó mandou esse poeminha num comentário do textinho "Sessão da Tarde". É do caderno de poesia dela que existe a anos e anos. Ela tem um habito que é muito legal de escrever bastante: escreve cartas, em jornal, em livros, e-mails, etc. Ainda hoje pego alguns livros meus que ela leu na época em que eu morava com ela e lá tá algo escrito. É um barato. E foi um hábito que adquiri e agora sempre rabisco meus livros também. Minha vó tem também um blogue, mas, ali, na minha opinião, ela escreve pouco. E garanto que ela tem várias histórias pra contar. Ela é ótima contadora de histórias. Quem conhece, sabe. Portanto lanço a campanha "escreve mais". Quem ler isso aqui e tiver com tempo clica no título e vai no blogue dela e pede pra que ela escreva mais. É isso. Espero que funcione já que nunca fiz campanha nenhuma.

Quanto ao poeminha aí eu achei um barato. É de uma pureza muito legal. Parece até que o mundo era bom e não exestia problemas.

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No banco do jardim, dois namorados



Num idílio de amor muito gozavam



e os apertos de mãos mais enlevados,



naquele sonho explêndido se achavam





Com os braços suavemente entrelaçados,



da mais doce ilusão participavam



ele com olhos ternos e parados,



ela com os olhos vivos que tentavam





Eu te amo!, exclamou ele, estou certo!



Ninguém nos vê, Aqui tudo é deserto



Dá- me um beijo, querida Juracy...





E ao estalo do beijo ouve-se agudo, o grito



que aquele linguarudo, soltou lá da mangueira



" Bem te vi....Bem te vi"