porque me admirei quando li o blogue indicado pela senhorinha alice.
Eu queria escrever sobre tudo, mas eu não consigo. Meu mundo é pequeno, é sempre pequeno. Eu não tenho a vastidão que vejo por aí. E nem to falando daquelas vastidões terríveis e chatas. Não, não. To falando da vastidão bacanuda e esperta. Porque tem gente que lida bem com isso e tem essa habilidade que é muito difícil, na minha opinião de pateta, que é conseguir citar outras gentes sem se embolar ou se afetar. É mesmo uma beleza quando isso cola. Mas é raro. E tem também a quase regra que leitura de coisas assim tendem a chatice. Mas quando não, quando a citação vira virgula, é uma beleza de se ler. E eu sempre me admiro com essa gente inteligente, culta e tal. Porque tá certo que eu leio e me acho e inteligente e tudo o mais, mas eu não sou culto. Não sou mesmo. Eu sou um falastrão, um admirador apenas daquilo que me pega, embora eu saiba que tem coisa que não me pega, mas que é boa. Eu não me esforço e por isso não sou culto. Até porque acho que tem gente aí que de fato embarca nessas coisas que não me pegam e que, portanto, são cultos espontâneamente. E disso eu entendo, pois isso é todo o meu discurso de ter clareza sobre si e blá-blá-blá. No mais não tem mais nem menos, tem cada um sendo o que é e olhe lá. E, de qualquer maneira, chatos sempre haverão, independente de serem espontâneos ou não.
2 Comments:
Oi, primeira visita e já dois recados porque adorei esse teu texto e me sinto exatamente do mesmo jeito, sem tirar nem pôr, e acho que isso é o que diferencia o que é "arte" do que não é: a capacidade de criar identificação no outro. Muito bom conhecer a tua escrita!
beijo, Maria
eu diria ''capacidade pra criar identificação no outro que é mesmo muito parecido com você''. Rarara. As vezes entro nessas de falar só praquela pessoa, nada de alcançar as massas, sei lá...é por aí...Beijos.
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