Eu olho pra frente e vejo
todas as mulheres,
todas elas,
todas que podem me dar.
Eu faço as coisas pra elas,
eu lambo as partes delas,
eu sou o amante da solidão que elas sentem.
A minha cabeça gira e sente prazer.
Eu repito: eu não preciso de nada,
eu não quero nada,
apenas noites afora chutando latas
e sonhando meias verdades.
Sou, enfim, a merda de sempre,
com a cara gorda de sempre
e com a falsa disposição generosa.
De novo eu mesmo e
toda minha capacidade de mentir.
De novo os sonhos rasos e
o falso medo da vida.
Agora eu e o mundo, adiante
com todas as mulheres e com todas as raivas.
Minutos de amor e minutos de ódio,
a paixão conta gotas do solitário que eu sou,
a meia bomba num pau mal amado e
o riso seco que encanta as minhas vagabundas.
O meu mundo é ótimo, meu bem,
e agora eu aproveito do que eu sei.
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