Atualidades.

De novo na casa verde com os mesmos velhos hábitos. Euforia ligeira que vai passar porque assim que é. Umas novas histórias pra contar e o pau um pouco mais duro. Só um pouco. É bom chegar e o turbilhão vir de cima: tá certo, eu vou lá, eu vejo as pessoas, eu já sabia que eles eram eles ainda que não conhecesse seus rostos, essa gente é parecida e previsível, eu vejo eles assim e eles também me vêem assim, o mundo é justo, não é?

Agora um pequeno conta gotas da velha solidão. Eu aqui como sempre. Um cigarro e uma cerveja como sempre. A diferença é que daqui a pouco 3 dos que importam me invadem e me tiram do meu umbigo sujo. É bom existirem os que importam. Melhor do que comer a merda do meu próprio umbigo, né não?
No mais a chama de cair fora acesa e a vontade de sumir também. Daqui a pouco eles chegam e me tiram dessa minha cabeça repetitiva e imbecilizada. É necessário que os outros me atrapalhem. Eles nem sabem, mas me salvam de mim mesmo. É a única salvação que todos precisam, não é?
Eu ainda acho.

para uma mocinha triste.

Se te conto umas histórinhas você gosta e sorri.
Se eu não te conto nada você sorri também.
Eu penso: não é bonitinho isso?
Eu acho.

fumaça.

Cada vez mais pra cima.
O mundo é quase bom,
o mundo é quase perfeito.
Mulatas perfeitas do Recife -
se me enrosco numa não volto nunca mais.
Mentira.