segunda-feira, novembro 27, 2006

miudezas de um catador de conchinhas.

TANTAS COISINHAS. É SEMPRE DIFÍCIL DIZER. CATO CONCHINHA QUE SÓ VENDO. SOU MESMO O ORGULHO DA VOVÓ.
AS MOCINHAS ME FALAM COISAS INDECENTES E EU FINJO(?) QUE NÃO GOSTO. VAI VER QUE É PORQUE SEMPRE FINJO SEMPRE. VAI VER QUE É.
SOU TÃO LIMITADO QUE SE EU NÃO FOSSE EU MESMO EU TERIA ATÉ DÓ DE MIM. MAS ACHO QUE TER DÓ É ARROGÂNCIA DISFARÇADA E POR ISSO EVITO ESSES SENTIMENTOS CRISTÃOS. VAI ENTENDER, NÉ?
E A MOCINHA ERA TÃO BONITA E DÁDA QUE EU QUASE SENTI DÓ. PENSEI SOZINHO(SOZINHO SE PODE PENSAR TUDO) : ELA FINGE PRA MIM, LOGO PRA MIM QUE MINTO TANTO...VAI ENTENDER...QUEM SABE DEUS EXISTA E ESTEJA APENAS SE DIVERTINDO E BANCANDO O IRÔNICO...NUNCA SE SABE...
E DEPOIS DE TUDO VER AS PESSOINHAS QUE ME VÊEM COMO PESSOINHA TAMBÉM E QUE ME ORDENAM ESSE MUNDO DE CATADOR DE CONCHINHAS. O MUNDO PODE, ÀS VEZES, SER MESMO MUITO BONITINHO. ÀS VEZES ME COMOVO TÃO FACILMENTE...
E DEVAGARZINHO VOU MORRENDO LENTO E PENSANDO EM TODA GENTE BACANA QUE NÃO VOU CONHECER. TEM TANTA GENTE LEGAL POR AÍ, MAS É DIFÍCIL ENCONTRAR ELAS. É DIFÍCIL.
E LÁ LONGE, NA MINHA CIDADE CINZA E BÊBADA, MORAM ESSA GENTE QUE É LEGAL E QUE TOMA PORRE AOS DOMINGOS. AH, SE ELES SOUBESSEM COMO SÃO ESPECIAIS, AH, SE ELES SOUBESSEM...MAS É MELHOR ASSIM: FICO QUIETINHO E SORRIO QUANDO OS ENCONTRO E RESPONDO CHEIO DE CONVICÇÃO: SIM, SIM, ESTÁ TUDO BEM.

quinta-feira, novembro 23, 2006

Para minha querida Sra. Russefinha.

Que fique muito claro: não sou um cara pessimista. É mais uma questão de estilo, embora 'estilo' seja mesmo uma palavra estúpida. O pessimismo aparente é filtro pra pensar e escrever coisas. E isso é em defesa do humor, pois otimismo é tudo menos bem humorado. O tudo vai dar pé é chato, assim como a perfeição divina não dá tanto pano pra manga quanto o diabo e sua mesquinhês. O otimismo tende a se levar á sério e o pessimismo, pelo menos o melhor dele, é o deboche generalizado pela falta de entendimento de tudo. Ou alguém duvida que todo nosso mal é causado por a gente se levar à sério?

E tem também um lado muito óbvio que é o fato da gente falar mais do que tá ruim e não do que tá bom. A gente discute as relações quando a merda aparece, afinal pra que falar do que é bom? Imaginem o diálogo:
- O Tempo está ótimo, não é mesmo?
- É. Ótimo.
Onde tá a graça nisso? O que tem pra se falar depois que tudo tá ótimo e perfeito? Nada. Pra que inventar que tudo dará certo se isso se basta? Não, não. Sou contra isso. Essa é a merda das mensagens positivas e da auto ajuda: elas mentem e mentem porque explicam o lado que justamente não precisa de explicação. E é nessas que falo sempre do lado ruim e/ou pessimista - embore não concorde com isso, tenho lá meus momentos de exaltação.

Se falo muito da morte é porque é algo sem explicação. Se falo da merda generalizada, também. É simples. Simples e bem mais divertido do que a merda de um blogue de um conhecido que leva à sério as próprias opniões. Se levar à sério é o único equívoco que não gostaria de cometer, mas até aí.

É só lembrar: a Xuxa é chata pra cacete porque acha que tem que ser positiva e essas coisas, já o João Gordo é um cretino que fala merda pra cacete e é o melhor entrevistador do planeta porque fica só futucando as merdas. A escolha é simples: eu prefito o J. Gordo- que, felizmente, é tão idiota como eu, ainda que ele seja muito mais bem sucedido. Mas dane-se. A idéia de bem sucedido é tão estúpida quanto todo otimismo retardado da rainha dos baixinhos. Até porque os 'bem-sucedidos' ou não falam sobre isso ou usam disso pra se tornarem ainda mais 'bem-sucedidos'. Seja lá o que isso for.

De qualquer maneira e, apesar da aparência, continuo achando o mundo ótimo e a vida preciosa. Adoro a merda toda e é nela que posso chafurdar. Do lado bom das coisas não me interessa falar já que o que é bom, bom mesmo, é bom e apenas isso. E é assim que deve ser. Explicar o bom é reduzir. Enaltecer é perda de tempo.

Eu, enfim, sempre preferi quem reza pra pedir à quem reza pra agradecer. É mais honesto e mais decente. Quem pede necessita, quem agradece enche o saco de Deus. Ou alguém acha que Deus, se existe, tem tempo pra perder com agradecimentos?

terça-feira, novembro 21, 2006

Pra mim mesmo.

MINHAS MIGALHAS ME SATISFAZEM E NÃO EXPLICO NADA. NA VIDA É DE MIGALHAS QUE VIVO SEM ME IMPORTAR. CADA UM TEM SUAS COISAS E AS MINHAS SÃO AS MIGALHAS. É SIMPLES, BEM SIMPLES. O SENTIDO DA VIDA É UMA ABSTRAÇÃO E, JÁ QUE É ASSIM, PREFIRO MESMO VIVER DE MIGALHINHAS. NADA DE PODER OU DE SUCESSO. SÓ AQUELA COISA QUE ME TOCO NAQUELA HORA E QUE ME SATISFAZ. NÃO ME IMPORTO COM AS MIGALHAS ALHEIAS, SÓ COM AS MINHAS. SOU JUSTO APENAS POR ISSO, POR NÃO FICAR ENCHENDO O SACO DE NINGUÉM E POR ME BASTAR COM AS MINHAS NINHARIAS.

domingo, novembro 19, 2006

em linha reta.

Meu doce benzinho nada à dizer a não ser que foi tudo assim sem explicação e que quase tudo volta o bom e o ruim o possível e o inviavél e também a vontade louca de fazer as coisinhas e desistir das bobagens que tenho percebido há muitos anos e que no fim poucas coisas valem a pena e das que valem as melhores são as que já contam que tudo deve ser como vier a acontecer e também que tudo sempre será pouco pra explicasr coisas que só eu entendo quando a gente tá junto que embora o mundo não seja perfeito ele pode ser mais ou menos bom ainda que com funções inúteis e tudo isso que sempre falo e que só entendo quando olho pros seus olhinhos úmidos e percebo sim que os conheço de outras vidas.

terça-feira, novembro 14, 2006

descontrair.

"Sai de mim lentamente
a minha doce merda quente.
O cu rosa de tanto cagar
e eu esperando a vida começar. "

segunda-feira, novembro 13, 2006

Por tudo isso ou o que os olhos não vêem o coração não sente.(Apenas um jogo de estilo. Uma bobagem.)

Era apenas eu e era disso que se tratava. Não havia ela nem eles e o mundo era o meu campo de ação. Era simples e automático e era assim que eu queria. Plenitude de vitalidade e a sensação louca e impagavél que tudo só dependia de mim. Todo meu esforço era válido e sempre havia algum inferior a se pisar. Era uma matemática simples que me satisfazia e que pervertia a ordem das coisas. E as coisas que se danassem! Não eram nada ou eram menos. Menos que eu e o meu ego doentio de jovem hiperbólico. Eu e os outros. Os inimigos eram múltiplos, mas eu derrotava à todos. Eu era imbatível e chutava as bocas dos fracos pra impressionar os outros. Todos me adoravam e berravam: "Quebra ele, Fernando, quebra ele." E eu quebrava porque já sabia que era assim, que na porrada eu impressionava e adquiria fãs. Eu gostava daquilo. Daqueles olhos impressionados de outros fracos que se disfarçavam no meio da multidão. Eles falavam 'sim, sim, você é o cara.' e eu acreditava e sumia como quem não se importa com nada. Acho que foi aí que a farsa começou. Acho que foi aí.
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Nada era igual depois daquele tempo todo. Eu tinha virado um gordo escroto que ficava berrando e que continuava batendo nos fracos, mas a época era outra e eu já tinha começado a bater nos fãs. O isolamento era inevitável e eu pensava na merda toda que iria me esperar se eu continuasse vivo e chegasse à velhice. Era de novo uma matemática simples: o velho é apenas o cara que viu mais merda, só isso. Foi aí que eu comecei a pensar que meu pai era aquele cara por conta disso, por conta de todas as merdas já vistas. Era insuportável continuar. Meus olhos doiam e a merda da mancha branca que me acompanha até hoje apareceu pela primeira vez. Eu era caolho, cego e todos olhavam com nojo pro meu olho azulado. A vitalidade já era. O ódio ainda me parecia uma boa saída pra minha falta de visão do mundo. Era pelo ódio que eu ía ver as coisas, era pela raiva que eu ía encontrar Deus.

Nóticia que nos constrangem.

EU SEMPRE FICO CONSTRANGIDO COM ESSE TIPO DE COISA. A GENTE É UMA MERDINHA AINDA MENOR. MAS DÁ TAMBÉM PRA SER OTIMISTA E PENSAR 'QUE BACANA'. MAS NÃO É ESSE O MEU CASO.


Uma empresa japonesa apresentou um telecomando, ligado a um terminal de computador, capaz de trocar canais de televisão ou de ligar e desligar qualquer eletrodoméstico por meio de ondas cerebrais. O aparelho será vendido ao equivalente U$ 4.800. O produto, chamado sistema operativo de telecomando cerebral (SOTEC), e fruto da colaboração entre duas empresas japonesas, a Technos Japan Company e o Instituto Himeji de tecnologia. Se o usuário quiser ligar o ar condicionado, concentra seus olhos no símbolo que representa este aparelho na tela do computador. Para que a ordem seja cumprida, precisa usar um par de óculos sensíveis às ondas cerebrais beta. Depois, segundo Sadahiro Ushitani, porta voz da Technos, ele diz para si mesmo algo como " agora " e o aparelho começa a funcionar. Toda ordem mental enérgica produz um sinal que os óculos interceptam e canalizam para o computador principal do SOTEC. O computador então ativa o dispositivo selecionado. "Não se pode apenas "olhar" o símbolo, disse Ushitani, é preciso enviar conscientemente um impulso positivo. Outros dispositivos do menu do computador incluem: as luzes, o sistema de som e outros controles. Este menu pode ser ampliado de acordo com os aparelhos elétricos da casa do usuário. Ushitani acredita que o telecomando possa ajudar pessoas paralíticas ou presas à uma cama. Ele disse que a Technos recebeu muitos pedidos de informações de centros de saúde desde que o aparelho foi apresentado ao público. As pessoas que podem se beneficiar particularmente com o telecomando cerebral são as que sofrem de problemas de fala que às impedem de usar os telecomandos ativos oralmente.

quinta-feira, novembro 09, 2006

meu doce poeminha vingativo

"Os olhos dela me veêm e chispam:
Não sei se sinto raiva ou tesão.
Tão pequenas e tão emburradas,
vai ver que é a tal da ambição.
´
Me olha no olho, vaquinha, me olha
e elas fogem e fazem de conta.
Eu berro o mesmo berro de sempre
e é como se fosse antigo.
´
- Pra que insitir se não há sentido?
- É porque o tédio mata, eu digo.
(E, se der sorte, um dia,
eu ainda como essas vaca!)
(sic)"

quarta-feira, novembro 08, 2006

MEU REINO POR TER SIDO EU A TER FEITO ISSO. DEPOIS DE FAZER ESSAS 4 TIRINHAS EU SERIA CAPAZ DE MORRER EM PAZ. ALGUÉM ENTENDE?

DIFÍCIL EXPLICAR, MAS É FILOSOFIA DA PURA. E AINDA EXISTEM OS CANALHAS QUE TEIMAM EM ACHAR QUE É POSSÍVEL SER ORIGINAL. ISSO É TUDO QUE EU DISSE NO MEU ÚLTIMO TEXTO. A DIFERENÇA É QUE ISSO É GENIAL.
O BLOGUE DE QUE PEGUEI ESSAS IMAGENS ESTÁ LINKADO. É SÓ CLICAR NO TÍTULO.




aziblouze

Eu falo sempre sozinho e que isso fique claro. Posso até usar algo ou alguém, mas falo mesmo é sozinho. Como, enfim, a maioria de todo o mundo. Cada um fala sozinho sempre, ainda que acompanhado.
E, no mais, nunca me levo à sério e acho que meu deboche é a única maneira que encontrei de me safar. Portanto, meu deboche é mais convicto do que natural, entende? E também não tenho nenhuma necessidade de ser coerente e, por isso, não admito que me cobrem por o que quer que um dia eu tenha dito. E é por isso que sempre nego, e é por isso que eu minto e é por isso, também, que eu debocho. É meu pacote de sobrevivência, por assim dizer. Cada um se vira do seu jeito, não é?
Tem pra tudo que é gosto: tem oportunista, tem derrotista, tem infeliz. E, seja o que for, é apenas um filtro que se faz pra tentar entender alguma coisa. (E é por essas que entendo os caras que foram 'salvos' pela Igreja Universal - eles fazem a mesma coisa que todos, que é procurar saída. Apenas acho que é mesmo idiota achar que há saída, e é, enfim, dessa conclusão que me inventei com o deboche. É questão de opção mesmo e opção só questiona quem é mesmo muito chato. Até sou chato, mas nem tanto.)
E tudo isso apenas pra dizer que sou uma farsa completa e que não me levo à sério. E também que as únicas verdades que existem nesse blogue estúpido são minhas quadrinhas idiotas que, enfim, me ajudam a finalizar meus textos imbecis:
'
" Todo mundo reclama
e eu reclamo também.
A diferença é que eu não tenho TPM
e você tem!"

terça-feira, novembro 07, 2006

Se é assim, que seja. Não sou eu que vou carregar merda nenhuma nas costas. Não sou eu que vou salvar ninguém. Afinal, nunca entendi isso mesmo. Nem em Cristo e nem em ninguém. Não quero ser administrador de pessoas. Não queror ter que ser a merda do animador de gênios. Que se exploda. Cada vez penso mais em pegar minha mochila e voltar. Não é uma saída, mas é uma mudança. E isso me basta.
Essa função de merda é pura solidão, odeio ter que explicar que dia de jogo é importante e não posso fazer nada se nem nisso consigo ser claro. Deve ser culpa minha, é melhor que seja. Pra que me avisar do que já resolveu? Se é assim, me deixa em paz. E se nem com as duas posso contar, com o resto então nem se fale. Bem ou mal nelas ainda sentia firmeza. Mas dane-se. Sou mesmo chato e me escondo de mim mesmo porque é melhor do que pirar. É uma técnica simples e inútil, assim como a maioria das tecnicas que são eficientes.
Vou pegar minha mochila e vou voltar. Se é pra ser só eu que seja longe de tudo que me aborrece. Não quero e nem vou convencer ninguém de nada. Eu sei de mim e que cada um saiba de si sem ter que 'consultar' ninguém. Consideração de cu é rola. Avisar antes de cometer o assassinato não muda a pena. Então, apenas faça o que quiser e me deixe em paz.

domingo, novembro 05, 2006

do blogue do solda e da prycila -

sexta-feira, novembro 03, 2006

Os cretinos aparecem e se vão. A freqüência é a mesma, morre um e nasce outro. Poderia até ser terrível, mas não é. É simples. Simples e patético. Os motivos são claros: eu vou no Coimbra porque só lá vejo uma velha e vesga berrar: "Você acredita que ele teve coragem de me falar que as minhas carnes não eram igüais as da minha filha? Acredita? Mas o Moises me paga. Se ele tá brocha o problema é dele...Onde já se viu? Gosta de olhar, mas não gosta de comer."
No mais um monte de gente que desaparece e já prevejo que vai aparecer na hora dos creditos e revindicar suas idéias. O mundo é complicado, mas é bem pior quando alguém lhe enche o saco. Não é?