quarta-feira, janeiro 31, 2007

proj. re.

Quero falar sobre ela, mas não sei o que dizer. Ela anda meio triste embora faça tempo que não nos falamos afirmo que sim sim eu tenho razão. É que as vezes eu vejo o rosto dela na parede verde da casa verde e percebi, ainda hoje, que ela tinha um sorriso melancólico no rosto e que sua beleza de mulher triste é mesmo inexplicável. É um sorriso fraco de quem acabou de perceber que o mundo não é mesmo justo.
Ela tem sua euforia louca de mulher louca, mas ultimamente não tem disparado ao falar sobre quase tudo. Eu pergunto e falo mais que ela e isso só pode mesmo estar errado.
Queria era tê-la trancada aqui. Queria ser o Domingos de Oliveira pra falar dessas coisas sem ser piegas e, mesmo assim, sendo um tipo de solitário que espera das mulheres a velha ânsia de salvação. Queria entender tudo o que isso pode querer dizer:
- Deixa pra lá.
- Jamais. Eu não vou deixar nada pra lá.
- Mas...
- Nem mais, nem menos. Eu prefiro morrer assim.
- Não exagere.
- Não é exagero não. É saudade mesmo. Ainda sou um tipo comum que só repete o que já ouviu de algum outro...
- Hahahhah...
- Você fica tão linda assim...
- Pode parar...
- Tá. Eu paro...mas saiba que eu sempre vou tá pensando mesma coisa.
- Eu sei, eu sei...

segunda-feira, janeiro 22, 2007

Uma Menina.


O DESENHO É DE ORLANDO PEDROSO. PEGUEI NO BLOGUE DO SOLDA. É SÓ CLICAR NO TÍTULO.

proj. ver.

As mocinhas passam com seus peitos impinadinhos e suas saias transparentes.
Tão bonitinhas e tão novas. 15, 16 no máximo. É mesmo uma pouca vergonha. São todas menores de idade. Todas.

domingo, janeiro 21, 2007

proj. ver.

A louca fica me olhando e quer que eu diga alguma coisa e eu não sei o que dizer. Ela fica numa ansiedade estranha de quem espera uma confissão. Ela fala mais que eu porque é sempre assim mesmo. (Enquanto ela fala eu não ouço nada e tento entender os sinais dela: ela coça o queixo e mexe o cabelo. É quase um padrão e deve querer dizer algo.)
Depois ela desiste e fica me olhando com desprezo. Eu fico mais calmo e começo a pensar que não devia estar ali e que devia ir pra casa. É o que eu faço. É o que eu sempre faço. Não tenho paciência pra todos esses mistérios.

quarta-feira, janeiro 17, 2007

continua. proj. ver.

Ela tá dormindo do meu lado e, as vezes, respira ofegante e o ar sai pela boca. Ela faz beicinho quando dorme. É o beicinho mais tesudo que já vi. Ela mostra os dentes quando o ar sai pela boca e fica com aquela cara maravilhosa de vagabunda vulgar. Agora ela é grande e desengonçada e nem parece a vaca habilidosa com quem acabei de trepar. ( Se as mulheres tivessem apenas duas caras seria perfeito. Uma de dormir e outra de trepar.)
Eu fico pensando minhas coisas e olho pra ela e chego a conclusão que ela é um anjo, um anjo com a buceta mais incrível que já vi. Não é rosa como as outras. É uma buceta dourada que machuca o pau quando goza. A buceta mais ácida que já chupei.
Ela tem um peito incrível e quando tirei a roupa dela fiquei tanto tempo olhando pro seu peito que ela reclamou e perguntou 'o que significava isso tudo?'. Sempre me admirei com as mulheres diretas. Minha mãe era assim, direta.
(Até hoje eu lembro da cara da minha mãe quando disse uma coisa que eu não queria saber e que ela sabia que eu não queria saber, mas que mesmo assim me contou. Minha mãe era fria. Fria e elegante. Foi com ela que eu aprendi que as mulheres elegantes não prestam porque não precisam de ninguém. O oposto das vulgares que por qualquer 'por favor' te põem no céu.)
A gente já se conhecia à algum tempo. Ela sempre se interessava pelas coisas que eu fazia e sempre dizia que eu devia estar bêbado sempre porque era só assim que ela gostava de conversar comigo. Eu ria. Ria e concordava porque era só isso que eu podia fazer.

sexta-feira, janeiro 05, 2007

É simples: a estréia está próxima e meu benzinho está por perto

ERA ASSIM:
-
FICOU ASSIM:
-